A BOESG volta ao ataque!
A Secção dos estragos da Técnica & sua Ultrapassagem apresentam:
*Contra os Técnicos e o seu Mundo!*
Assistimos com amargura e impotência à transformação de um mundo em que a Técnica se tornou religião e ideologia, e onde os seus missionários (técnicos) se propagam e ocupam um espaço cada vez mais inquestionável no quotidiano de todos os seres vivos. E é a partir da necessidade de questionar este presente (e inevitavelmente um futuro) de morte a que nos tentam conduzir estes timoneiros da verdade científica, que desde a BOESG se organizarão três conversas centradas em três dos principais "estragos" que tornam as nossas vidas e o meio que nos envolve numa história sem qualquer final feliz possível: Combustíveis Fósseis, Mineração e Energia Nuclear.
Começamos este sábado na *Rua da Penha de França nº 217 B*. Em breve
anunciaremos as seguintes datas. Apareçam!
*Dia 6 *
*na BOESG *
Biblioteca e Observatório dos Estragos da Sociedade Globalizada
*às 18h *
*Apoio Mútuo Anti Fracking*
com a presença de dois companheiros da
Assembleia contra a Fractura Hidráulica em Burgos:
http://fracturahidraulicaenburgosno.com/quienes-somos/
*às 20h - Belo e delicioso manjar vegan*
Em 2011 nos territórios autônomos vizinhos, como em Portugal em 2012,
descobriu-se que a Península Ibérica estava marcada para a procura e
exploração de gás natural não convencional (Shale Gas) através da técnica de Fracturação Hidráulica (Fracking), e no caso de Portugal de petróleo não convencional (heavy oil, Lith Oil). Portugal e Espanha, juntamente com a Irlanda e a Noruega, são os primeiros países a receber fontes de combustível não convencional na Europa, investindo bastante em estudos e construção de infraestruturas de apoio como gasodutos, locais de armazenamento de gás, centrais de tratamento de petróleo pesados como as Tar Sands, e Portos.
O Fracking e as não convencionais são o novo monstro da indústria
petrolífera, o novo combustível da economia mundial, como também o novo messias do conforto Ocidental. Um produto que veio levantar mais uma vez a questão da humanidade no ecossistema, e que fez crescer a preocupação com os gases efeito de estufa e o seu impacto na camada de ozono, para além do risco de contaminação dos lençóis freáticos.
Em Burgos, a resistência tornou-se uma referência para colectivos
anti-fracking em toda a Europa, e finalmente, no final do ano passado,
diversos meios davam a notícia de que uma das principais empresas que tinha em sua posse autorizações para perfurações através da técnica do fracking, a BNK Petroleum, abandonava a península e desistia dos seus projectos em Espanha. No entanto, a Assembleia contra o Fracking alerta que a sombra negra de outras multinacionais(Gas Natural e Repsol) continua presente na Cantábria e no norte de Burgos.